(Na foto, Tracy recebendo carinho do sobrinho de uma protetora)
"Aulá!!
Fui chamada pra contar umas historinhas aqui.Fui expulsa da casa que julgava ser da família que aprendi a amar. Não entendi o porquê e assim que avistei meus amiguinhos humanos que brincavam comigo quis voltar, mas a dona da casa achou que cresci muito e o espaço era pouco. Fiquei desesperada tentando entrar, mas não consegui. Uma mulher conversava comigo e eu não entendia, estava muito assustada precisando de proteção e justamente agora as pessoas que aprendi a confiar eram indiferentes. Sempre me comportei tão bem tentando alerta-los de algum perigo, o que será que havia feito de errado? Ninguém ensinou a me defender no caso de abandono, por isso meu medo era enorme. Levaram-me para casa de uma senhora que falava palavras amáveis comigo, mas fiquei amarrada num muro sujo e a noite era muito fria. Um dia estava sozinha em casa e de repente escutei alguém falando: Princesa! Viemos te buscar. Levaram-me para uma clínica onde recebi cuidados e muito afeto. Estou à espera de alguém que queira receber muito amor, pois sou uma garota alegre e sociável. Se você é assim como eu, ME ADOTA! Ah! Minha protetora deu-me um nome lindo: Tracy."
Tracy foi encontrada durante um Bazar da Solidariedade, realizado pela APROV. Rejeitada, era tratada como um "brinquedinho" para crianças. Adolescente, ainda, é hiperbrincalhona, ativa, simplesmente apaixonante...
Está vermifugada e lhe foi feita uma esterectomia, devido a nossa preocupação com o controle de natalidade. Quando a protetora Gertrudes sugeriu seu nome, talvez não soubesse que significava "Guerreira, corajosa". Adotá-la não é apenas um ato de solidariedade, mas um presente pra quem se permitir dividir seu amor!
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